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Teorias da conspiração Disney

Por Juliane Rodrigues, Goiás - 2020


Que a Disney Channel fez parte da infância de muita gente isso não é novidade, essa semana (17) chegou ao Brasil a plataforma de streaming mais aguardada do ano, o Disney+.

Além dos filmes e séries da Disney, no Disney+ você encontra os filmes e séries da Marvel, Pixar, Star Wars e documentários do National Geographic.


Os clássicos da Disney sempre foram os meus preferidos, e com certeza de muitas pessoas que cresceram assistindo também. Mas vocês já ouviram falar sobre a "verdadeira história" dos contos de fadas? Vem comigo que vou te contar um pouco sobre algumas, e já aviso que podem ser assustadoras e um pouco traumáticas.


A PEQUENA SEREIA

Ariel era a minha princesa favorita entre todas da Disney quando eu era acriança, mas a história dela não é nada bonitinha como a Disney nos mostra.

Ariel era a mais nova de 5 irmãs, com diferença de um ano cada. Quando uma sereia atingir os 15 anos, ela ganha a permissão de nadar até à superfície. À medida que as irmãs vão crescendo, uma delas visita a superfície cada ano. Quando uma delas regressa e conta sobre as suas aventuras, a curiosidade da Pequena Sereia sobre o mundo e sobre os humanos cresce.

Quando a vez da Pequena Sereia chegou, ela avistou um príncipe num barco enquanto se aventurava na superfície e apaixonou-se. Uma tempestade aparece e ela salva o príncipe de se afogar, ela o leva desacordado até a costa, próximo um templo e fica observando até que uma moça o encontra e o leva embora. O príncipe nunca chegou a ver a Ariel.

Ariel, querendo reencontrar o príncipe, vai até uma a bruxa do mar para pedir um par de pernas, que lhe oferece uma poção em troca de sua voz. A Bruxa do Mar avisa que, uma vez que ela se torne humana, nunca mais poderá voltar ao oceano e que ao beber a poção ela se irá sentir como se tivesse mil espadas a trespassar-lhe o corpo, mas quando se recuperar iria ter um par de pernas capazes de dançar como nenhum outro humano. No entanto, ela ir-se-á sentir constantemente como se estivesse a andar em facas afiadas, e os seus pés iriam sangrar terrivelmente.

A Pequena Sereia bebe a poção e encontra-se com o príncipe, que se sente atraído pela sua beleza e graça, mesmo ela sendo muda. Sabendo que o príncipe adora vê-la dançar, ela assim o faz apesar da sua dor agonizante. Quando o pai do príncipe o ordena casar com a filha do Rei vizinho, este diz à Pequena Sereia que não o irá fazer, pois ele está apaixonado pela jovem do templo, acreditando ele que foi ela quem o salvou. Verifica-se mais tarde que a princesa é a jovem do templo, que foi mandada para lá a fim de ser educada. Com isto, o casamento entre os dois é anunciado.

Eles casam-se, deixando a Pequena Sereia de coração partido. Ela fica desesperada, desiste de tudo e acredita que apenas a morte a espera, mas antes da madrugada, as suas irmãs aparecem com uma faca de prata que a Bruxa do Mar lhes deu em troca dos seus longos cabelos. Se a Pequena Sereia esfaquear o príncipe com a faca e deixar o sangue dele cair sob os seus pés, ela iria voltar a ser uma sereia e o seu sofrimento iria acabar.

A Pequena Sereia não tem coragem para matar o príncipe enquanto ele dorme deitado ao lado da sua esposa e, ao chegar a madrugada, ela atira-se para o mar. O seu corpo transforma-se em espuma, mas em vez de desaparecer, ela sente o calor do sol; ela tinha-se tornado um espírito, uma filha do ar.


A BELA ADORMECIDA

Aurora nos fez querer ser acordada com o beijo de amor verdadeiro né, mas se eu falar que essa história não tem nada de final feliz?

A verdadeira história da Bela Adormecida é considerada como uma das mais bizarras entre todos os outros contos de fadas. Na versão original, datada em meados do século XVII a bela adormecida é vítima de um acidente não de uma maldição. Aos quinze anos, ela prende um espinho venenoso sob a unha e adormece profundamente.

Até aí, a história até que está parecida com o conto que conhecemos, mas veja agora o motivo de ser um dos contos mais estranhos e trágicos:

Após cair em seu sono, um determinado rei percebe a linda jovem desfalecida e resolve aproveitar-se da situação. Nove meses depois tem-se o resultado disso, ainda adormecida dá a luz a gêmeos. Os bebês, com fome buscam o leite materno e acabam chupando um de seus dedos, retirando o espinho envenenado. Sem o espinho, a Bela Adormecida, violada e mãe de dois bebês finalmente acorda, mas sem entender como essas crianças surgiram.

Ainda pra piorar, o rei muito bem casado, ao descobrir que ela acordou, manda seus súditos busca-la com as crianças. O resultado disso é previsível: a rainha tenta matar Bela Adormecida e as crianças, no entanto é impedida e assassinada pelo próprio rei. Desse modo, a Bela Adormecida fica com o caminho livre para se casar com o seu rei abusador para tornar-se a nova rainha e para todos viverem "felizes para sempre".


ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Sem dúvidas Alice no País das Maravilhas é uma história cheia de mistérios, que nos prende do inicio ao fim, mas existe uma teoria por trás disso tudo, que é bem perturbadora.

A teoria diz que Alice é uma garota que sofria de esquizofrenia e, aos 11 anos, foi internada em um macabro sanatório. Na história verdadeira, Alice cai em um buraco, chegando ao novo universo, certo? Segundo a teria, o buraco representa a janela do quarto da garota e o seu desejo de se libertar.

A Rainha de copas, nada mais é do que a diretora do sanatório, que além de ter uma aparência perturbadora, era a favor de lobotomia e terapia de choque além de torturar seus pacientes, incluindo Alice.

O Coelho Branco representa o tempo que Alice queria que passasse o mais rápido possível para que ela saísse de seu escuro quarto.

Tweedledum e Tweedledee eram gêmeos siameses órfãos, e só foram colocados no sanatório por causa do povo de sua pequena cidade, que consideravam os dois uma aberração.

A Lagarta Azul é a terapeuta de Alice, ou seja, a única pessoa que com que a pequena se sentia livre para conversar sem ter medo de qualquer tipo de consequência.

O Chapeleiro Maluco representa um paciente que sofre com a síndrome de bipolaridade e tenta ser amigo de Alice, por se sentir sozinho o tempo todo. Em certos momentos, ele apresenta ser violento.

O Gato de Cheshire era um dos enfermeiros que fingiu ser amigo de Alice, mas a violentou psicologicamente e sexualmente.

A Lebre seria uma paciente do local com depressão profunda.

Ao tentar fugir do local, Alice sofreu fortes agressões e acabou entrando em coma e veio a falecer nove meses depois.


BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

Em uma das versões, a Rainha Má pede a um caçador que leve a moça, que dá nome ao conto, à floresta para que a mate. Entretanto, na versão macabra, a princesa é uma criança de sete anos. Como prova do assassinato, a rainha cruel exige que o assassino retorne com os pulmões e o fígado da pequena menina.

Transtornado, o caçador finge matar Branca de Neve, cortando na verdade um javali, cujas tripas serviram de prova de seu trabalho. A Rainha acredita e, comemorativamente, come os órgãos da menina.

Depois que a mentira do caçador é descoberta, a bruxa começa a procurar incessantemente por ela, afim de fazer o serviço ela mesma, com uma maçã envenenada.

Após o envenenamento, ela desmaia e é considerada morta. Em seguida, é colocada num caixão de vidro. É neste momento em que aparece o príncipe, insistindo em levar o cadáver para lado de fora da casa. Hesitantes, os anões concordam, carregando-a até que tropeçam e fazem a princesa se movimentar no caixão. Isso faz com que ela cuspa o pedaço de maçã entalado na garganta e volte à vida. Sem beijo nenhum.

Mesmo assim, da mesma maneira que ocorre no filme, Branca de Neve se apaixona pelo príncipe e eles se casam. Mesmo que a moça tivesse sete anos., o que é muito perturbador. No casório, encontram a Rainha Má, que decidiu comparecer – seja lá por que motivo.

Na cerimônia, os anões decidem punir a Rainha, de maneira sórdida: fazem-na dançar até a morte, eles colocaram um par de sapatos de ferro em brasas. Eles foram trazidos com pinças e colocados diante dela. Ela foi forçada a entrar nos sapatos quentes e dançar até cair morta.


CINDERELA

A história, até certo ponto, é igual a que já conhecemos. O que muda são alguns detalhes, que deixam tudo mais sangrento e menos mágico do que a Disney ensina às garotinhas que querem ser princesas algum dia.

Tudo começa com a morte da mãe de Cinderela, o que faz o pai dela se casar com uma mulher horrível que tem duas filhas insuportáveis. O pai de Cinderela morre de desgosto, e com isso Cinderela vira escrava da casa, sendo obrigada a vestir trapos e dormir ao lado do fogão.

Um certo dia chega um convite para um baile que duraria três dias, onde o príncipe iria escolher a mulher que ele irá se casar, a madrasta sabendo que Cinderela é mais bela do que as filhas dela, logo a proíbe de ir ao baile.

Ao se ver sozinha em casa, vai correndo pra árvore ao lado do túmulo de sua mãe – que ela mesma plantou, com um galho qualquer, e regou com suas lágrimas (sente a emoção) - e pede ajuda pra ela (sim, pede ajuda pra uma árvore!). Um passarinho, todo caridoso, aparece com um vestido magnífico de ouro e prata. Há boatos que na verdade essa parte da história ela tenha roubado esse vestido, mas enfim.

Cinderela se veste e vai ao baile (a pé mesmo, não tem isso de abóbora que vira carruagem, nem ratinho que vira cavalo), durante dois dias, Cinderela consegue despistas do príncipe, chega em casa cedo e esconde o vestido na árvore, porém na terceira noite, o príncipe manda passar piche na escadaria (um pouco tóxico ele?) e o sapatinha de Cinderela (que era de ouro e não de cristal) fica preso e ela vai embora sem um par do sapato.

Então o príncipe começa a procurar pela donzela dona do sapatinho, que como é dito na história, era de tamanho único (até hoje não entendo essa parte mas tudo bem). E ai que a parte macabra começa, a madrasta manda uma de suas filhas cortar o dedão do pé, para que o sapato caiba em seu pé, o príncipe achando que havia a encontrado fica todo feliz, porém o lacaio percebe que tem sangue no sapato e conta ao príncipe, a madrasta, não querendo desistir, manda a outra filha cortar um pedaço do calcanhar, mas o lacaio também percebeu o sangue no sapato.

Enfim, Cinderela aparece e o príncipe coloca o sapatinho em seu pé, que se encaixa perfeitamente, assim, tudo termina bem – ao menos para Cinderela. Durante a festa de casamento, quando as duas irmãs aparecem tentando fazer as pazes e se aproveitarem da fortuna da princesa, as pombinhas (aquelas que levaram o vestido pra ela) entram em ação novamente e furam os olhos das duas.


Por enquanto é isso, querem que eu traga mais teorias da Disney? Deixem seu comentário.

Beijos da Ju.

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